Saturday, October 13, 2012

PASTORES ALEMÃES IMPORTANTES NA MINHA VIDA - Parte 3

 
      Após a morte do meu cão 'Alexandre de Nova Gabiano (Axel)', um cão promissor que vinha vencendo as exposições, decidi não criar mais cachorro algum tão grande foi o meu abatimento.       Só que não consegui, pois gosto demais do pastor alemão, e 15 dias depois comecei a procurar um filhote através de revistas especializadas, jornais informativos das Sociedades de Cães Pastores até que vi um cão importado muito bonito, Nino vom Grafenhain filho do excelente Quino Von Arminius, que por sua vez, irmão de ninhada do VA 1 Quando Von Arminius, pertencente ao Sr. Ademar Nunes, dono do Canil V Haus Ademar. Liguei para ele e comprei uma filha do Nino, Quanta V Haus Ademar.
Nino Vom Grafenhain
Quanta veio de avião de Valinhos/SP e fomos buscar no Galeão, uma cadelinha linda com dois meses. Ela participou de duas exposições disputando a ponta, mas acabou ficando com o 2º e 3º lugar, mas com qualificação máxima.
Quanta v Haus Ademar com meu filho Edú
 
Até que em maio de 1993 o tio Airton veio à cidade de Campos para uma exposição da raça pastor alemão e trouxe um filhote chamado Brutus de Nova Gabiano, filho do Green V d Tefor com Alamanda de Nova Gabiano a irmã do Axel de ninhada.
Brutus de Nova Gabiano
 Sobre o Brutus existem dois fatos marcantes, além de ter vencido algumas exposições em primeiro 1º lugar, as mais importantes foram com o juiz Jorge Andrade (São Paulo) e outra com o Hélio Nogueira de Sá (Rio de Janeiro) e um 2º lugar com o Mario Du Pin Galvão.
                                                  Brutus de Nova Gabiano - 2º lugar
O Brutus fez a prova de resistência, onde trotou por 15 km sem se abater e fez a prova de obediência (adestramento básico) e de temperamento com ataques surpresa e perseguição, conseguindo a condição de cão selecionado I A.

Nos treinos do Brutus e da Quanta tive uma ajuda importante do Rogério Peixoto, um bom adestrador. Hoje ele é dono de um salão de beleza (UNISEX), de gente mesmo.

Vamos aos dois casos marcantes:
CASO 1- Certa vez o Sr. Joaquim Barreto que era o presidente da SNFCPA me pediu uma demonstração de coragem do Brutus para um casal que estava interessado em adquirir a raça pastor. Prontamente peguei o Brutus e o levei para frente da minha casa, pedi ao Sr. Joaquim que pegasse um galho da árvore da frente para fazer as devidas ameaças a mim e ao cão. Estava eu de um lado da rua com o Brutus e o Sr. Joaquim na outra calçada em frente a mim agitando o galho de árvore, onde o inesperado ocorreu. O enforcador do cão arrebentou e este quando se sentiu livre partiu em direção ao Sr. Joaquim que ficou paralisado e sem saber o que fazer. Só que treinei o Brutus a parar de imediato o que estivesse fazendo, tal qual eu ensinei a Calú, quando eu desse o comando NÃO seguido do JUNTO. Não preciso dizer que o casal ficou maravilhado com o cão.
CASO 2- O Brutus foi ensinado a atacar ao comando PEGA, por mim ou qualquer outro membro da casa. Meu filho mais novo Diego estava com 7 anos e brincava com Neto um sobrinho da minha mulher que na ocasião contava 9 anos. Meu filho tinha uma bicicletinha que ele não queria emprestar ao Neto, mas este insistia em querer brincar com ela. Meu filho então ameaçou mandar o Brutus pegar o menino, só que ele não acreditou em tal fato por conhecer e estar acostumado com o Brutus e mexeu na bicicleta. Meu filho então deu o comando de PEGA e cão atacou. Eu estava na frente da casa, conversando com um vizinho, só escutei a gritaria do sobrinho da minha esposa e do meu filho apavorado tentando tirar o cão de cima dele. Mesmo longe dei o comando NÃO e JUNTO e ele, graças a Deus, largou o menino com algumas marcas de mordidas e veio para perto de mim, não fez maiores estragos porque o conhecia.

                                              Quanta e Brutus comigo e meus 3 filhos
             Acasalei a Quanta com o Brutus, mas não fiquei com nenhum filhote deles.

A Quanta V Haus Ademar eu dei para o Rogério Peixoto quando esta atingiu 7 anos e o Brutus de Nova Gabiano doei para o Exército quando atingiu 8 anos de idade. Não queria, talvez por covardia da minha parte, ver cães amigos morrerem de alguma forma.

Até breve!